"Tomada de lucros e a queda do petróleo impuseram fraqueza no mercado de milho".

O milho fechou em queda nos mercados internacionais por tomada de lucro e queda do petróleo, mas não teve cotações no Brasil por causa do feriado de 7 de Setembro, segundo informações da TF Agroeconômica. “A cotação do milho para setembro, mês base, fechou em queda de 0,62% ou $ 4,25 cents/bushel a $ 676,50. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,30% ou $ 6,75 cents ou a $ 675,0”, comenta.

“Tomada de lucros e a queda do petróleo impuseram fraqueza no mercado de milho. Em contraste, o aumento do trigo forneceu suporte, evitando novas quedas. As vendas de exportação operaram na mesma direção. O futuro da safra americana é acompanhado de perto, onde as perspectivas são variadas dependendo da área. Em termos gerais, os lotes classificados como bons a excelentes mantiveram-se inalterados, com 54% do total”, completa.

Dados do censo mostraram que 4.583 milhões de toneladas de milho foram exportados durante o mês de julho, queda de 5,476 milhões de toneladas durante o mesmo mês da temporada passada. “A MFG da Coreia do Sul reservou ontem 135 mil toneladas de milho de origem opcional. Taiwan ainda está buscando 65k T via licitação”, indica.

“O relatório semanal de Progresso da Colheita do NASS mostrou que o milho ainda está 1%-4% abaixo do desenvolvimento médio, com 92% no estágio de massa e 63% amassado em 04/09. Os dados do NASS tiveram 15% da safra nacional na maturidade. A média seria de 18% maduro na semana 36. Quanto às condições do milho, o 44% bom/ex foi UNCH vs. semana passada, mas o índice Brugler500 caiu 1 ponto, para 338”, comenta.

Fonte: Leonardo Gottems/ Agrolink | Fotos: Freepik