Houve avanços nos contratos de milho da B3 nesta quinta-feira, apesar dos mesmos se mostrarem bem mais tímidos do que no mercado físico, segundo o que informa a TF Agroeconômica. “É que no contrato do mercado futuro que mais avançou, obteve-se um ganho de 2,46%, com foco principal no longo prazo, enquanto que, no mercado físico, em algumas regiões, a alta do milho em negócios físicos realizados foi de até 5,8%”, comenta.
“Assim, no interior, algumas praças de comercialização marcaram boas altas no físico, como em São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul, onde o preço subiu 2,7% para fechar com R$ 90,00 por saca, ou Itapetininga, em São Paulo, onde a alta foi de 3,13% para levar a saca a R$ 99,00. As principais cotações fecharam, desta forma, nos seguintes preços por saca: R$ 99,00 para o mês de setembro (+0,51%); R$ 99,31 para novembro (+0,02%); R$ 99,81 no janeiro (-0,19%); R$ 99,90 em março (+0,40%) e R$ 92,10 no maio (-0,54%”, completa.
Os futuros em Chicago ficam vermelhos com vendas líquidas dos EUA abaixo do esperado. “Milho perdeu posições, em linha com os demais grãos (contagiado principalmente pelas quedas do trigo). O relatório de exportação semanal nos EUA indicou volumes próximos ao mínimo esperado. Além disso, os cancelamentos pela China geraram preocupação”, indica.
“Os futuros do milho recuaram nesta quinta-feira, com os contratos do primeiro mês de setembro e dezembro caindo um pouco mais de $ 0,07/bu para $ 5,64/bu e $ 5,61/bu, respectivamente. Isso ocorreu em um cenário de vendas líquidas decepcionantes, com a safra anterior reportando uma redução líquida e as vendas da safra nova caindo bem fora das expectativas. Com a redução líquida, os dados semanais do USDA mostraram uma redução de 88.500 toneladas - bem abaixo das menores expectativas que os analistas colocaram entre menos 100.000 toneladas e mais 300.000 toneladas”, conclui.
Fonte: Leonardo Gottems/ Agrolink