A quarta-feira (06) começa com os preços futuros do milho mantendo tendência altista na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,03% e 0,69% por volta das 09h00 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 86,49 com valorização de 0,69%, o março/21 valia R$ 86,49 com elevação de 0,38%, o maio/21 era negociado por R$ 82,59 com ganho de 0,24% e o julho/21 tinha valor de R$ 74,42 com alta de 0,03%.

O analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destaca que os contratos na B3 voltaram a superar a marca dos R$ 80,00 com os balizadores de exportação acima de R$ 76,00 e R$ 77,00 nos portos.

“Nós temos uma demanda gigantesca perto de 80 milhões de toneladas de consumo de milho em 2021 no mercado brasileiro. Vamos ter um crescimento grande no setor de etanol e também o setor de rações que vai continuar forte com as exportações de carnes. Para dar suporte ao mercado interno a B3 está subindo”, diz Brandalizze.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também abriram a quarta-feira estendendo as altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 3,75 e 5,50 pontos por volta das 08h56 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à US$ 4,97 com valorização de 5,50 pontos, o maio/21 valia US$ 4,97 com elevação de 4,75 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 4,94 com ganho de 4,25 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,55 com alta de 3,75 pontos.

Olhando para as movimentações internacionais, Vlamir Brandalizze acredita que o ambiente do milho é bastante positivo no mercado mundial. “O próprio petróleo em alta favorece o etanol de milho nos Estados Unidos e a demanda está muito alta. A China deve importar mais de 25 milhões de toneladas de milho neste ano e vai enxugar parte do mercado mundial”.

Fonte: Guilherme Dorigatti/ Notícias Agrícolas | Fotos: Reprodução/Notícias Agrícolas