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Famasul encontra produtores animados com preço do milho e estimativa de 76 sacas por hectare

Os produtores estão animados com o preço pago pela saca e acreditam que a produtividade fique próximo da estimada para essa safra, de 76 sacas por hectare. Isso é o que a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) apurou na última semana de julho, ao acompanhar a colheita do milho nas diversas regiões do Estado.

Conforme o mais recente boletim Casa Rural divulgado pela entidade, elaborado pelo Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), até o dia 31 passado as colheitadeiras avançaram por aproximadamente 159.162 dos 1,895 milhão de hectares cultivados em território sul-mato-grossense.

Na região norte, com a colheita mais avançada, média de 25,8%, Alcinópolis e Sonora lidera, com 50%, enquanto Coxim supera 40%. Camapuã não chegou a 5% e Rio Verde de Mato Grosso está zerado.

Com média de 15,8%, a região centro tem Sidrolândia à frente (18%), seguido por Rio Brilhante (15,58%). Jaraguari tem o menor índice, de 2%.

Já na região sul, cuja média chegou a 10,5%, Laguna Carapã beira 25%, Ponta Porã está quase em 20%, e Ivinhema passa de 15%. Itaporã tem 15% e Dourados 13,4%.

Com base nas pesquisas de campo, a Famasul aponta que a produtividade média esperada para o Estado é de 76 sacas por hectare, o que confere produção estimada de 8,650 milhões de toneladas.

Quanto ao clima, os técnicos do Siga-MS afirmam que “na segunda semana do mês de agosto não há previsão chuva” para nenhuma região, possibilitando o avanço da colheita. Em relação à expectativa dos produtores, citou que “estão animados com o preço pago pela saca e acreditam que a produtividade fique próximo da estimada para essa safra”.

“O preço da saca do milho, no MS, valorizou 3,76% entre 27 de julho a 03 de agosto de 2020. O cereal encerrou o período negociado a R$ 39,69. As cotações do milho no mercado interno seguem evoluindo no Brasil pressionadas pela bolsa de Chicago e pela ainda escassa entrada de novos volumes no mercado interno. O preço médio do mês de julho ficou em R$ 38,48 no comparativo com julho do ano passado, houve avanço nominal de 42,08%, quando o cereal havia sido cotado, em média, a R$ 27,08/sc”, detalha o boletim Casa Rural.

Além disso, é mencionado levantamento da Granos Corretora segundo o qual até segunda-feira (3) o agronegócio sul-mato-grossense comercializou 51,20% do milho segunda safra, avanço de 9% no comparativo com igual do ciclo anterior, de 42,00%.

Fonte: André Bento/ Douradosnews

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