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Agronegócio é identidade econômica e social de Mato Grosso do Sul

Com extensas áreas agricultáveis, um dos maiores rebanhos bovinos do País, reservas minerais e política de incentivos à expansão industrial, aliados a centros de pesquisa de tecnologia e inovação da cadeia do agronegócio, solidez fiscal e eixos rodoviários que ligam o Estado aos principais centros consumidores do mercado interno e terminais de exportação, Mato Grosso do Sul ocupa posição privilegiada. Por todos estes motivos, a principal base da economia de Mato Grosso do Sul é o agronegócio. 

Para se ter uma ideia do impacto do agronegócio na economia do Estado, em 2018 o valor da produção agrícola atingiu R$ 19,1 bilhões, segundo o IBGE. Um aumento de 24,9% em relação à 2017. Os maiores responsáveis pelo desenvolvimento da região foram a soja com uma produção de 9,9 milhões de toneladas e o milho, que mesmo com problemas climáticos teve um bom preço de mercado com R$ 3,6 bilhões de reais.

Vice-presidente das entidades Famasul, Senar, Funar, Aprosoja e Sindicado, e terceira geração de produtores rurais, Luis Alberto Moraes Novaes é um entusiasta ao falar do desenvolvimento do agronegócio. “A missão do estado, foi criar o bom ambiente para que o produtor pudesse expressar este potencial. As produtividades agrícolas praticamente dobraram nos últimos 30 anos e ainda se desenvolveu tecnologia para uma segunda safra, um dia chamada de safrinha, mas que hoje já ultrapassa em volume de milho com relação ao volume de soja da primeira safra”, explica.

MS é o quinto maior exportador de carne do País

Em matéria de exportação, o Estado é hoje o quinto maior exportador de carne in natura e quinto lugar em grãos. Os três maiores compradores são China, Chile e Arábia Saudita. Frigoríficos trabalham exclusivamente para abastecer o mercado chinês. E a tendência é o aumento do consumo entre africanos, asiáticos e sul-americanos que irão consumir não só a carne de boi, mas frango e porco, tudo produzido em Mato Grosso do Sul.

O volume de carne bovina exportado pelo Estado entre janeiro e agosto deste ano foi de 117 mil toneladas, representando um aumento de 46% em relação ao ano de 2018. A receita da comercialização atingiu o valor de US$ 432,2 milhões. Os municípios de MS se destacaram porque, ao contrário dos outros estados, em 2018 a área plantada aumentou. Isso ocorreu porque existem solos e regimes hídricos adequados às culturas e posição geográfica estratégica para o escoamento de sua produção, consolidando sua vocação ao agronegócio.

Fonte: Theresa Hilcar, Subsecretaria de Comunicação (Subcom)

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